Embora morte por câncer de pele seja incomum, as consequências do tratamento podem ser desfigurantes. Apesar das recomendações para as pessoas usarem protetor solar e evitar longas exposições ao sol, 33% dos diagnósticos do câncer no Brasil são de pele.
É importante lembrar que a exposição é essencial para otimizar os níveis de vitamina D. Na tentativa de conter o número crescente de pessoas que sofrem de câncer de pele, dermatologistas recomendam evitar exposição ao sol, o que gerou muita deficiência de vitamina D.
Pesquisadores descobriram que são os raios UVA que desencadeiam danos celulares que levam ao câncer de pele e nós podemos estar expostos a esse tipo de raio tanto em lugares abertos quanto fechados.
Como moramos em um país tropical, há uma necessidade de estratégias preventivas que sejam mais eficazes. Portanto foi feito um estudo que registrou 123.570 pessoas e os acompanhou por mais de 26 anos, avaliando a ingestão alimentar de vitamina A.
Os dados sugerem que o aumento da ingestão alimentar de vitamina A reduz o risco de carcinoma espinocelular (célula escamosa um tipo de câncer. Participantes que ingeriram uma maior quantidade de vitamina A, consumiram equivalente a 2 cenouras grandes por dia. Já aqueles que comeram menor quantidade comeram equivalente a uma cenoura pequena. Esse que consumiram maiores quantidades de vitamina A tiveram uma redução de 17% no potencial de câncer de pele em comparação aos que consumiram pouco.
A vitamina A desempenha um papel importante na regulação do crescimento e diferenciação celular. Assim, ele participa da mitigação do desenvolvimento do câncer e modula a degeneração macular relacionada à idade e a perda de visão.
Portanto aumentar suas fontes alimentares de vitamina A é o meio mais eficaz de atingir níveis ideais. Os alimentos ricos em vitamina A incluem :
Espinafre
Melão
Manga;
Couve;
Nabo.
A vitamina A é um grupo de nutrientes que se divide em duas categorias diferentes: retinóides encontrados em alimentos animais e carotenóides encontrados em alimentos vegetais. Os dois são quimicamente diferentes e oferecem diferentes benefícios à saúde, mas ambos são necessários para uma saúde ideal.
A maioria dos carotenóides funciona como agentes anti-inflamatórios e antioxidantes, enquanto os retinóides são importantes para produção de glóbulos vermelhos. Eles são especialmente necessários durantes a gravidez e ajudam o corpo a resistir ás infecções.
Um antioxidante mais potente é a astaxantina que faz parte da família dos carotenóides, é produzido pelas microalgas. Possui uma estrutura molecular única que ajuda a proteger a pele de dentro para fora.
Ao contrário do protetor solar que bloqueia os raios UV, astaxantina ajuda proteger contra a morte celular induzida por UV, por isso não impede a conversão da vitamina D em sua pele. Além de aumentar a elasticidade da pele e reduz a aparência de rugas.
Ele exibe efeitos neuroprotetores, beneficia seu sistema cardiovascular e também protege a sua visão, ajuda a redução pós-exercício.
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