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  • Foto do escritorRonaldo Gorga

Conhecendo Seus Aliados e Inimigos dentro da sua cozinha!

Os alimentos que você escolhe desempenham um papel vital no funcionamento do seu sistema imunológico. Cada mordida que você dá pode fortalecer ou enfraquecer suas defesas contra doenças agudas e crônicas. É crucial entender que, dependendo das suas escolhas alimentares, você pode estar tanto apoiando quanto prejudicando sua saúde.



Você já considerou qual é o pior ingrediente para o seu sistema imunológico? Se você pensou que fosse o açúcar, pense novamente. Existe um agressor ainda mais nocivo, embora menos conhecido por sua influência negativa na saúde: os óleos de sementes processados, também conhecidos como "óleos vegetais".


No cerne das reações bioquímicas prejudiciais desencadeadas pelos óleos de sementes está um ácido graxo ômega-6 de 18 carbonos chamado ácido linoleico. Este ácido linoleico é o principal componente dos ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs), representando aproximadamente 80% do total de ácidos graxos presentes nos óleos vegetais. Embora a dieta americana geralmente não seja deficiente em ômega-6, é essencial equilibrar a ingestão de gorduras ômega-6 com gorduras ômega-3 para evitar efeitos prejudiciais à saúde.


Óleos de Sementes: Um Perigo Silencioso para sua Saúde Imunológica


Embora o açúcar tenha sido considerado por muito tempo como o principal vilão para a saúde imunológica, há um agressor ainda mais insidioso: os óleos de sementes processados. Enquanto o consumo excessivo de açúcar pode levar à resistência à insulina, obesidade e inflamação, os óleos de sementes representam uma ameaça ainda maior, muitas vezes negligenciada pela maioria dos especialistas em saúde.


Esses óleos se infiltram nas membranas celulares e permanecem lá por anos, desencadeando uma série de reações prejudiciais em seu corpo. Mesmo quando consumidos em pequenas quantidades, os óleos de sementes podem ser danosos, pois são frequentemente processados e oxidados, resultando na formação de radicais livres que danificam os tecidos.


O ácido linoleico, um ácido graxo ômega-6 encontrado em abundância nos óleos de sementes, é particularmente problemático. Quando oxidado, ele se transforma em metabólitos tóxicos associados a uma variedade de problemas de saúde, incluindo inflamação, aterosclerose e resistência à insulina.


Estudos mostram que o ácido linoleico compromete a sensibilidade à insulina nas células adiposas, contribuindo para a resistência à insulina em todo o corpo. Além disso, a acumulação de ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs) nas membranas celulares pode levar à peroxidação lipídica e ao desenvolvimento de resistência à insulina a nível celular.


Em resumo, os óleos de sementes representam um perigo significativo para sua saúde imunológica, podendo contribuir para uma série de problemas metabólicos e inflamatórios. Evitar esses óleos e optar por fontes de gorduras saudáveis pode ser uma medida crucial para proteger sua saúde a longo prazo.


Determinando a Quantidade Perigosa de Ácido Linoleico


crucial entender o impacto do ácido linoleico na saúde para proteger seu bem-estar. Embora a relação entre ômega-6 e ômega-3 seja vital, simplesmente aumentar o consumo de ômega-3 não é suficiente para contrabalançar os danos causados pelo excesso de ácido linoleico. A redução direta do ômega-6 é essencial para evitar complicações.


Recomendo limitar o ácido linoleico a cerca de 2 a 3 gramas diários, uma quantidade semelhante ao que nossos antepassados consumiam antes do surgimento das doenças crônicas prevalentes atualmente, como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer. Para substituir os óleos vegetais, considere utilizar banha de porco ou boi, ambas ricas em ácido oleico, uma gordura benéfica.


É importante notar que o ácido linoleico é uma gordura essencial e não deve ser completamente eliminado. No entanto, o consumo excessivo, acima de 10 gramas por dia, pode ser prejudicial à saúde. Muitas pessoas consomem quantidades significativas dessa gordura sem perceber, através de alimentos processados e óleos vegetais.


Por exemplo, o Chronometer oferece uma medição detalhada do consumo de ômega-6, alcançando a precisão de décimos de grama, permitindo a compreensão de que cerca de 90% dessa quantia corresponde ao ácido linoleico. Importante destacar, a ingestão superior a 10 gramas deste ácido pode desencadear adversidades à saúde. Visto que não existem contraindicações ao restringir o ácido linoleico, é aconselhável minimizar ao máximo sua presença na dieta. Isso implica em evitar o uso dos seguintes óleos:

Soja

Milho

Canola

Cártamo

Girassol

Amendoim

Portanto, reduzir o consumo de óleos vegetais processados e alimentos fritos pode ajudar a manter os níveis de ácido linoleico sob controle, promovendo assim uma melhor saúde a longo prazo. Esteja atento para obter mais informações sobre como limitar o ácido linoleico e proteger sua saúde contra doenças crônicas.







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