Falta de ar, tontura súbita, dor no peito ou desconforto, todos podem ser sinais de ataque cardíaco ou ataque de pânico. Decifrar entre os dois pode ser complicado, especialmente em um momento de pânico, onde muitos acham que irão morrer.
Porém conseguir determinar com precisão o que está acontecendo pode ser vital e manter você vivo.
Mas o que é um ataque cardíaco?
Nosso coração precisa receber amplo sangue oxigenado. Se o músculo cardíaco recebe uma quantidade insuficiente ele pode morrer. Pode ocorrer perda de suprimento sanguíneo quando a placa se acumula nas artérias coronárias e bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. O acúmulo de placa pode resultar em espasmo da artéria coronária ou aterosclerose, que é o aperto ou endurecimento dos músculos do coração e pode levar a um coágulo sanguíneo quando a placa se rompe. A aterosclerose pode levar a doenças cardíacas nas coronárias, que podem desencadear um ataque cardíaco. Um ataque cardíaco também pode ocorrer quando o suprimento sanguíneo não pode chegar ao coração devido a artérias cardíacas estreitas, conhecidas como doença cardíaca isquêmica.
Os sintomas de um ataque cardíaco incluem:
Dor ou desconforto no peito;
Falta de ar;
Suor frio;
Náusea
Vômito;
Tontura;
Desconforto na parte superior do corpo
E o ataque de pânico, é o que?
A ansiedade é uma resposta normal ao estresse, mas em algumas pessoas a ansiedade fica muito forte e difícil de lidar, podendo resultar num ataque de pânico. Um ataque ocorre abruptamente produzindo um medo intenso que é tipicamente severamente desproporcional a situação em questão. Tendem a durar 30 minutos porem atingindo o pico em 10 minutos.
Os sintomas incluem:
Hiperventilação;
Palpitações cardíacas;
Tremores;
Suor;
Ondas de calor ou frio;
Tontura;
Dormência e/ou sensação de formigamento.
Como visto podem ser bastante parecido, esse método pode não ser uma maneira infalível de determinar o tipo de ataque que estamos sentido, porém é útil ter em mente que os ataques cardíacos geralmente acompanham algum tipo de esforço físico. Outra dica a ser lembrada é respirar fundo não ajudará se for um ataque cardíaco, já no ataque de pânico, inspirar profundamente pelo nariz e expirar pela boca ajuda a acalmá-lo.
Por último, se você possuir algum fator de risco para ataque cardíaco, fique atento. Esses fatores são idade (acima de 45 homens e mulheres acima de 55 anos), tabagismo, níveis alto de colesterol, diabetes, histórico familiar, estilo de vida sedentário, obesidade, estresse, uso de drogas e histórico de pré-eclâmpsia.
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