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  • Foto do escritorRonaldo Gorga

Transforme sua Saúde Cerebral: Aprenda como a Dieta Cetogênica pode Prevenir o Mal de Alzheimer.



A doença de Alzheimer, que é a forma mais grave de cultivada, está demonstrando uma notável resistência aos tratamentos convencionais com remédios. Infelizmente, mais de 190 testes com medicamentos em seres humanos falharam, e apesar da epidemia crescente, os melhores medicamentos disponíveis no mercado apenas aliviam os sintomas, mas também adicionam outros riscos à saúde.


Atualmente, a medicina convencional tem poucas opções no tratamento da doença de Alzheimer, sendo o diagnóstico mais apurado a melhor alternativa. Por essa razão, a prevenção é vital e a pesquisa em andamento indica que a dieta é um elemento-chave para uma prevenção eficaz dessa doença.


A quantidade de carboidratos líquidos que você ingere regularmente pode ser o fator dietético mais importante na mente do risco de Alzheimer. Consumir uma grande quantidade de açúcar pode causar resistência à insulina, que atualmente afeta a maioria dos americanos, e há uma forte alimentação entre resistência à insulina e Alzheimer.


Um estudo longitudinal publicado no Diabetologia em janeiro de 2018 examinou cerca de 5.190 pessoas ao longo de uma década e descobriu que há uma modificação direta entre os níveis elevados de açúcar no sangue e rapidez com que ocorre o declínio cognitivo. Em outras palavras, quanto mais alto o nível de açúcar no sangue, mais rápido o indivíduo experimenta o declínio cognitivo.


Mesmo uma elevação nos níveis de açúcar no sangue e uma pequena resistência à insulina são fatores que aumentam significativamente o risco de sobrevivência. Além disso, é garantido que o diabetes e a doença cardíaca também elevam esses riscos, e ambos têm como raiz a resistência à insulina.


Um estudo notável sobre o impacto dos carboidratos na saúde cerebral descobriu que dietas com alto teor de carboidratos aumentam o risco de ingestão em 89%, enquanto dietas com alto teor de vitamina diminuem essa taxa para 44%. Os autores do estudo afirmam que:


Um padrão dietético com uma ingestão calórica a partir de carboidratos relativamente alta e uma baixa ingestão calórica oriunda de gorduras e proteínas podem elevar o risco de comprometimento cognitivo leve ou de demência em pessoas mais velhas.


A Cetose Nutricional Protege e Ajuda no Funcionamento Saudável do Cérebro


A dieta cetogênica é caracterizada por ser rica em vitaminas saudáveis ​​e pobres em carboidratos líquidos. Uma das principais vantagens dessa dieta é que ela incentiva o corpo a utilizar a gordura como fonte de energia principal, em vez do açúcar.


Ao utilizar a gordura como fonte primária de energia, o corpo produz cetonas, que têm uma queima extremamente eficiente e funcionam como uma fonte superior de energia para o cérebro. Além disso, as cetonas geraram menos espécies reativas de oxigênio (ERO) e, consequentemente, menos danos causados ​​por radicais livres.


Uma cetona em particular, chamada beta-hidroxibutirato, é um agente epigenético essencial, capaz de afetar significativamente a expressão do DNA. Além disso, essa substância estimula os caminhos de desintoxicação e a produção de antioxidantes do corpo, resultou em benefícios adicionais para a saúde.


Durante um nível de cetose, quando os receptores são marcados pelo beta-hidroxibutirato, é possível reduzir a ativação de caminhos inflamatórios. Essa redução é essencial para prevenir doenças crônicas como o Alzheimer, diabetes, doenças cardíacas e câncer, pois a inflamação é um fator condutor comum em todas elas.


Uma dieta cetogênica também ajuda a alterar seu metabolismo. Os benefícios da cetose nutricional para o cérebro saudável foram, mais uma vez, demonstrados em dois artigos recentes — um estudo com animais e uma análise científica.


No artigo inicial, os cientistas afirmaram que a dieta cetogênica melhorou a função neurovascular, em parte, por meio da melhora do microbioma intestinal. Já no segundo artigo, concluí-se que essa dieta tem efeitos antioxidantes no envelhecimento, apresentou como uma verdadeira "fonte da juventude" em roedores idosos, aumentando significativamente as funções neurovasculares e metabólicas dos animais, em comparação com aqueles que seguiram uma dieta não restritiva .


Como a Dieta Cetogênica Previne o Mal de Alzheimer

De acordo com o primeiro estudo publicado na Scientific Reports, a função neurovascular, que inclui a circulação sanguínea cerebral e a integridade da barreira hematoencefálica, é crucial para a capacidade cognitiva.


De maneira mais precisa, a diminuição da função neurovascular está intimamente ligada à perda de habilidades cognitivas, como linguagem, memória e atenção, e redução do fluxo sanguíneo cerebral aumenta o risco de doenças como depressão, ansiedade e ansiedade. A função prejudicada da barreira hematoencefálica tem sido relacionada a inflamação cerebral, disfunção sináptica, dificuldade na remoção de placas beta-amilóides e distúrbios psiquiátricos e monitorados.


Estudos recentes demonstraram que seu microbioma intestinal pode desempenhar um papel significativo na integridade neurovascular. Assim, eles buscaram determinar se uma dieta cetogênica pode ter um impacto benéfico no microbioma intestinal, ampliando, assim, as funções neurovasculares e reduzindo o risco de neurodegeneração em roedores.


Pesquisas anteriores indicam que uma alimentação cetogênica pode ser vantajosa para pessoas que enfrentam lesões traumáticas, derrames isquêmicos e autismo, talvez devido à modulação de seu microbioma intestinal.


O presente estudo apoia essa hipótese. Comparados a animais nutridos com comida regular, roedores alimentados com uma dieta cetogênica ao longo de 16 semanas apresentaram:

Aumento significativo da circulação sanguínea cerebral

Aumento significativo do transporte de glicoproteína-P na barreira hematoencefálica

Alvo mecanicista da rapamicina (mTOR) reduzido

Aumento de expressão da proteína do óxido nítrico sintase endotelial (eNOS)

Aumento da abundância relativa de microbiota intestinal benéfica

Redução da abundância de micróbios pró-inflamatórios

Aumento dos níveis de cetona no sangue

Redução dos níveis de glicose no sangue

Perda de peso corporal

Os autores concluíram que uma dieta cetogênica iniciada precocemente pode melhorar a função vascular cerebral, aumentar a presença de bactérias intestinais satisfatórias, melhorar o perfil metabólico e reduzir o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.


A Neuroimagem lança luz sobre o modo como a dieta cetogênica afeta o cérebro

Em um artigo subsequente publicado no periódico Frontiers in Aging Neuroscience ("Fronteiras em Neurociência do Envelhecimento"), a equipe de Lin discute os efeitos neuroprotetores da progressão do mTOR na prevenção da doença de Alzheimer e do envelhecimento. Eles avaliaram, em estudos recentes utilizando técnicas de neuroimagem, os efeitos de três intervenções - rapamicina (um inibidor do mTOR), dieta cetogênica e restrição calórica simples - no cérebro em funcionamento.


Tanto a utilização de rapamicina quanto a limitação da ingestão calórica foram previamente comprovadas como capazes de inibir a mTOR e, consequentemente, promover a saúde e a longevidade em diversas espécies distintas.


A inibição da mTOR também mostrou proteção contra a neurodegeneração relacionada à idade — e à doença — ao aprimorar a função mitocondrial e inibir a retenção de beta-amilóides no cérebro. “Notavelmente, a rapamicina reduz as placas de beta-amilóide e os emaranhados neurofibrilares tau e melhora as funções cognitivas nos ratos que moldam a doença do Alzheimer nos humanos”, diz o autor.


Os pesquisadores capturados por Lin estão atualmente planejando um ensaio clínico para examinar mais detalhadamente como o microbioma intestinal humano afeta a disfunção neurovascular, que é um fator de risco bem conhecido para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.


O Açúcar Atrofia seu Hipocampo, Prejudicando a Memória

Um estudo publicado em 2013 evidenciou que o consumo de açúcar e outros carboidratos pode afetar a função cerebral, mesmo em indivíduos que não apresentam diabetes ou sinais de tubarão.


Neste estudo, foram examinados indicadores de açúcar no sangue a curto e longo prazo em idosos saudáveis ​​e não diabéticos que não apresentavam sinais de vibração. Usando testes de memória e imagens aéreas, descobriu-se que quanto maior a quantidade de açúcar no sangue, menor era o tamanho do hipocampo e mais esperava estava sua estrutura, o que resultou em uma memória mais fraca.


Os resultados da pesquisa sugerem que a glicose tem um papel direto na atrofia do hipocampo, o que significa que mesmo que uma pessoa não seja diabética ou não tenha resistência à insulina, o consumo excessivo de açúcar ainda pode afetar sua capacidade de memória.


Em um estudo parecido publicado em 2014, foi constatado que indivíduos com diabetes tipo 2 perdem mais matéria cinzenta ao envelhecer do que o esperado, e que essa perda também contribui para explicar por que os diabéticos têm maior probabilidade de desenvolver e desenvolver mais cedo do que aqueles sem diabetes.


Prevenção e detecção rápida são essenciais para combater a Onda de Demência.


A detecção antecipada pode ser muito tolerante e há esforços sendo feitos para criar testes sanguíneos capazes de detectar o Alzheimer. Em um estudo recente, o teste apresentou uma precisão de 90% na identificação da doença em um grupo de 370 participantes.


Se você receber um diagnóstico precoce de sinais de alerta, isso não significa necessariamente que você esteja destinado a desenvolver a doença de Alzheimer e, portanto, ainda é possível tomar medidas preventivas.


Assim como acontece com o câncer, identificar precocemente a doença não é originária de prevenção, pois o diagnóstico não impede a necessidade de reverter os danos. Com base no conhecimento atual, é imprudente ignorar os fatores dietéticos, e uma mudança importante a se considerar é a redução do consumo de carboidratos e o aumento da ingestão de nutrientes saudáveis.


De acordo com o Dr. David Perlmutter, neurologista e autor dos livros “Grain Brain” [“Grãos do Cérebro”] e “Brain Maker” [“Fabricante de Cérebro”], qualquer coisa que promova a resistência à insulina vai, em última análise, elevar seus riscos de desenvolver Alzheimer. Como regra geral, você deve manter seu nível de insulina em jejum abaixo de 3 uIU/mL (como intervalo de referência, o nível de glicose em jejum correspondente a esse número seria inferior a 75 mg/dL).

Baseado nas evidências, acredito que a dieta cetogênica cíclica pode apresentar imenso potencial para prevenir a degeneração neurológica, otimizando sua função mitocondrial e a regeneração biológica.

Outras Estratégias de Prevenção Úteis

Além de seguir uma dieta cetogênica cíclica, concentrando-se em alimentos integrais em vez de alimentos processados, existem várias outras estratégias de estilo de vida que são importantes para prevenir a neurodegeneração associada ao Alzheimer:

Otimize seu nível de ômega 3 — a alta ingestão de ômega 3 e gorduras EPA e DHA ajuda a prevenir danos celulares causados pela doença de Alzheimer, diminuindo, assim, sua progressão e reduzindo o risco de desenvolver o distúrbio.

Otimize sua flora intestinal — evite ingerir alimentos processados, antibióticos e produtos antibacterianos, água fluoretada e clorada, e certifique-se de comer alimentos tradicionalmente fermentados e cultivados, juntamente com um probiótico de alta qualidade, se necessário.

Jejum Intermitentemente — o jejum intermitente é uma ferramenta poderosa para estimular o seu corpo a memorizar o modo como deve queimar a gordura e reparar a resistência à insulina/leptina, que é um fator contribuinte principal para o desenvolvimento do Alzheimer.

Exercite-se regularmente e consistentemente ao longo do dia — a atividade física pode desencadear uma mudança na forma como a proteína precursora da amilóide é metabolizada, diminuindo, assim, o início e a progressão do mal de Alzheimer.

Otimize seu nível de magnésio — Pesquisas preliminares sugerem uma diminuição dos sintomas relacionados ao Alzheimer por meio do aumento dos níveis de magnésio no cérebro. O único suplemento de magnésio que parece ser capaz de atravessar a barreira hematoencefálica é o treonato de magnésio.

Otimize a sua vitamina D (idealmente, por meio da exposição ao sol) — a vitamina D é obrigatória para o funcionamento adequado do seu sistema imunológico, capacitando-o a combater a inflamação associada à doença de Alzheimer. Se você não conseguir uma exposição ao sol adequada, tome vitamina D3 suplementar diariamente.

Evite e elimine o mercúrio do seu organismo — as obturações dentárias de amálgama são uma das principais fontes de toxicidade de metais pesados; no entanto, você deve estar saudável antes de removê-las.

Evite e elimine o alumínio do seu corpo — as fontes comuns de alumínio incluem antitranspirantes, panelas antiaderentes e adjuvantes de vacinas.

Evite vacinas contra a gripe — a maioria das vacinas contra a gripe contém mercúrio e alumínio.

Evite estatinas e drogas anticolinérgicas — drogas (determinados analgésicos noturnos, anti-histamínicos, auxiliares para o sono, certos antidepressivos, medicamentos para controlar a incontinência e certos analgésicos narcóticos) que bloqueiam a acetilcolina já demonstraram indícios de aumentar o risco de demência.

Limite a sua exposição a EMFs perigosos (telefones celulares, roteadores e modems Wi-Fi) — Radiação de telefones celulares e outras tecnologias sem fio acionam a produção excessiva de peroxinitritos, uma espécie reativa de nitrogênio altamente prejudicial.

Otimize seu sono — a privação de sono causa a interrupção de certas conexões sinápticas que podem prejudicar a capacidade de aprendizado do seu cérebro, a formação da memória e outras funções cognitivas. O sono insuficiente também acelera o aparecimento do mal de Alzheimer. A maior parte dos adultos precisa de sete a nove horas diárias de sono ininterrupto.

Desafie sua mente diariamente — o estímulo mental, especialmente por meio do aprendizado de algo novo, como aprender a tocar um instrumento ou um novo idioma, está associado a um risco reduzido de demência e de desenvolver o mal de Alzheimer.


- Recursos e Referências

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