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  • Foto do escritorRonaldo Gorga

O óleo de Prímula pode ajudar a melhorar a saúde da pele e cabelo


A prímula (Oenothera speciosa), também conhecida como Estrela-da-tarde ou Onagra, é uma flor bastante comum em regiões subtropicais e temperadas, mas geralmente é tratada como uma mera planta flor silvestre encontrada em campos e beiras de estradas. Mas, embora seja comum, seus vários usos e aplicações ainda são desconhecidos para muitas pessoas.

Antigamente, a planta era considerada um alimento básico na dieta de diversos povos nativos americanos, incluindo os Cherokee, Iroquois, Ojibwa e Potawatomi. Eles ferviam as raízes e as utilizavam como compressas em contusões e outros ferimentos para acelerar a cura. Eventualmente, a planta foi apresentada à Europa no século XVII.

Nos tempos atuais, a prímula é usada no alívio da dor e em várias condições da pele. Além disso, quase toda a planta pode ser incorporada em saladas e outros pratos, trazendo sabor e cor. A Prímula também é fonte de um óleo valioso, frequentemente usado em cosméticos e na medicina holística: O óleo de prímula, ou EPO (do inglês Evening Primrose Oil).

Usos do Óleo de Prímula

O Óleo de Prímula é feito a partir das sementes da planta, e é frequentemente utilizado como suplemento de administração por via oral. Alguns dos usos mais conhecidos deste óleo são:

•Reduzir os surtos de acne — Uma das principais causas da acne é o desequilíbrio hormonal. O óleo de prímula pode ajudar a regular a produção de hormônios, prevenindo assim a formação da acne. As altas quantidades de ácidos graxos presentes no óleo de prímula também podem ajudar a diluir o sebo, diminuindo o risco de entupimento dos poros.

•Aliviar os sintomas da psoríase— A psoríase é uma doença de pele caracterizada geralmente por pele ressecada, com prurido e inflamação. Ela é frequentemente associada à síndrome do intestino permeável, onde as toxinas que conseguem penetrar no revestimento intestinal entram na corrente sanguínea. Essas toxinas podem acarretar no surgimento dos sintomas da psoríase.

A alta quantidade de ácido gama-linolênico (GLA) no óleo de prímula pode ajudar a diminuir a inflamação no revestimento intestinal e reparar o intestino permeável. Portanto, ao tomar suplementos com óleo de prímula, você pode ajudar a tratar a psoríase internamente.

•Reduzir a neuropatia em pacientes com diabetes — Em um estudo de 2014, verificou-se que a suplementação com vitamina E e óleo de prímula pode ajudar a aliviar a neuropatia diabética. Após um ano de suplementação, 88% dos indivíduos no estudo observaram uma redução significativa na dor causada pela neuropatia.

Benefícios para a saúde do Óleo de Prímula

Além dos usos mencionados acima, existem outros benefícios para a saúde que você pode obter com o óleo de prímula:

•Ação Anti-inflamatória — As propriedades anti-inflamatórias do óleo de prímula podem ajudar a aliviar o reumatismo e outras condições decorrentes da inflamação.

•Redução da severidade da esclerose múltipla (EM) — Em um estudo de 2013, verificou-se que uma intervenção dietária com a introdução de óleo de semente de cânhamo e óleo de prímula pode aumentar os ácidos graxos poliinsaturados, o que pode indicar uma melhora nos estoques de plasma do corpo.

Um estudo de 2018 mostrou que, embora a prímula talvez não melhore diretamente a qualidade de vida como um todo, sua administração pode afetar a função cognitiva e a vitalidade. Sendo assim, a dor e fadiga associadas à EM também foram reduzidas quando comparadas com o grupo placebo.

•Manutenção da saúde do coração — O GLA presente no EPO tem sido associado a melhorias na circulação sanguínea. Em um estudo com animais da revista Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids, os pesquisadores descobriram que a inclusão de GLA na dieta pode reduzir a fibrilação ventricular grave.

Efeitos colaterais do óleo de prímula

Como a maior parte dos óleos essenciais, o óleo de prímula possui algumas contra-indicações que você deve conhecer antes de começar a utilizá-lo. Entre elas:

•O EPO pode reduzir os níveis de pressão arterial e interferir com medicamentos para regulá-la.

•Sabe-se que este óleo interage com medicamentos para afinar o sangue, como a Varfarina e o Coumadin, o que pode aumentar o risco de sangramento anormal e problemas de sangramento durante a cirurgia.

•Fenotiazinas são medicamentos prescritos para esquizofrenia. Indivíduos que usam esses tipos de medicação devem evitar tomar óleo de prímula, pois ele aumenta o risco de convulsões.

•O uso do óleo de prímula deve ser evitado por mulheres gestantes ou lactantes, uma vez que os estudos sobre seus potenciais efeitos na gravidez ou na criança ainda são insuficientes. As crianças também devem evitar tomar o EPO.


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